Natal que não é Natal.

Isto não é Natal, não pode ser… Chamem o que quiserem a este frenesim de loucos e desvairados, mas não lhe chamem Natal.
Natal é paz, é celebração da família, é momento de reflexão, de interiorização e de separarmos tudo o que nos é ou foi importante da futilidade e hipocrisia.
Natal é também tempo de renovação e de agradecimento.
Natal é sobretudo exemplo de simplicidade e amor.
Natal é calma e serenidade. Natal é alegria e dádiva, é ter o Menino Jesus no coraçâo. Natal é de todos, sem ser exclusivo de ninguém.
Natal é aquela altura especial do ano que nos faz recordar os que já partiram e deixaram muitas saudades.
O Natal vem sempre recheado de memórias, de sentimentos, alegrias e até de tristezas.
O Natal tem cheirinho de canela com açucar….
O Natal canta louvores ao amor e ao próximo.
O Natal ensina-nos – se o aceitamos – a fazer Natal o ano inteiro. Natal é generoso e aconchegante.
O Natal nunca desiste de nós, mas nós teimamos em não o viver como deve ser.
Natal não é ostentação, não é desperdício nem aflição. Natal não pode ser egoísta e castrador de poupanças. Natal não pode ser só comércio! A pobreza não existe só no Natal, no resto do ano também persiste em manter-se…
Que bom que era se conseguissemos guardar o Bom Natal dentro de nós até ao próximo Natal.

Socorro! Acho que perdi o meu Bom Natal…